O Ecommerce é todo processo de compra e venda de produtos e serviços por meios digitais. Essa modalidade está em constante crescimento e vem ganhando a atenção de consumidores e empreendedores.
O que é Ecommerce?
Em um mundo cada vez mais digital e multicanal, o Ecommerce está cada vez mais presente no nosso dia a dia. Tanto que pode ser que, muitas vezes, você esteja comprando em um comércio eletrônico sem ao menos se dar conta disso!
Ecommerce, ou comércio eletrônico, é todo processo de compra e venda viabilizado à distância por meios digitais. Dessa forma, todo o processo é realizado de forma online, da seleção dos produtos e atendimento, até o pagamento e monitoramento da entrega.
Portanto, quando você acessa um site e efetua uma compra, está comprando via Ecommerce. Mas, quando você pede comida pelo aplicativo, também é um tipo de comércio eletrônico. Até mesmo aquele empreendedor que não tem site, mas atrai clientes pelas redes sociais e finaliza a venda via WhatsApp, está operando via Ecommerce.
Percebe como isso está tão presente no dia a dia que chega a passar despercebido? É claro que, se hoje isso é muito natural, antigamente era algo inimaginável. Mas afinal, qual terá sido a primeira compra online? Vamos descobrir a seguir, falando brevemente sobre a história do comércio eletrônico.
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Como surgiu o Ecommerce?
Muitos fatores levaram ao desenvolvimento do Ecommerce. Seja pelas tecnologias que estavam sendo desenvolvidas, seja pelo comportamento do consumidor e o quão acessível essas tecnologias se tornaram ao longo do tempo.
Nos Estados Unidos, ainda na década de 70, já havia uma forma de compra e venda por meios digitais. Posteriormente, a empresa CompuServ lançou o “Eletronic Mail”, que reunia diferentes lojas e possibilitava que uma pessoa comprasse diretamente do seu computador.
No Brasil, o primeiro comércio eletrônico surgiu em 1996, com vendas de livros pela internet. E, com o avanço da rede mundial de computadores, o ano de 1999 se tornou um importante marco na evolução do canal. Isto porque foi quando o Mercado Livre começou a operar no país e, em seguida, a Americanas inaugurou seu Ecommerce.
Desde então, observamos um crescimento contínuo deste mercado. Os modelos foram se diferenciando e, com isso, novos tipos de comércio eletrônico foram surgindo. Vamos falar um pouco mais sobre cada um deles a seguir.
Quais os principais tipos de Ecommerce?
Business to Consumer (B2C)
O comércio B2C ocorre quando as empresas vendem produtos ou serviços diretamente aos consumidores finais. Assim, sempre que uma pessoa compra algo em um Ecommerce, para presentear ou para seu uso pessoal, está comprando nesta modalidade. Portanto, é o modelo mais difundido e concentra grande parte das vendas online, por meio do varejo.
Um modelo B2C envolve muita personalização em suas comunicações, dada a diversidade do público atendido. Ainda, o suporte ao cliente é fundamental, desde um atendimento inicial para dúvidas eventuais até o pós-venda. Já os meios de pagamento devem ser seguros e oferecer opções diversas aos clientes, como cartão de crédito, boleto e PIX.
Business to Business (B2B)
O comércio B2B envolve transações entre empresas — o cliente final é uma pessoa jurídica — e é um mercado em constante crescimento. Pode envolver a transação de produtos, serviços e softwares, para apoiar a operação e o atingimento dos resultados das empresas.
Por exemplo, se você contratar o RD Station Marketing para a sua empresa, estará comprando por meio de um modelo de Ecommerce B2B.
Para possibilitar uma parceria mais duradoura, esse modelo tende a priorizar um relacionamento mais próximo, ainda que digital. No entanto, a venda pode ser mais complexa e consultiva, demandando a interação com um consultor antes da concretização da venda, seja via email, telefone ou videoconferência.
Consumer to Business (C2B)
No comércio C2B, são os consumidores que oferecem produtos ou serviços diretamente às empresas. Isso pode ocorrer por meio de plataformas de freelancers, leilões reversos ou até mesmo de conteúdos gerados pelo usuário (UGC) e adquiridos por empresas.
Dessa forma, os consumidores assumem o papel de fornecedores, oferecendo seus produtos ou habilidades diretamente às empresas interessadas. Abaixo, veja um exemplo de site que reúne freelancers que prestam serviços para empresas:
Consumer to Consumer (C2C)
No comércio C2C, os consumidores vendem diretamente para outros consumidores. Geralmente, esse processo é facilitado por plataformas online, como marketplaces.
Assim, pessoas listam produtos ou serviços para venda e outros consumidores os compram. São exemplos os sites de leilão, classificados online e aplicativos de venda entre consumidores, como o Enjoei.
Direct to Consumer (D2C)
O D2C é um modelo inovador, em que uma empresa corta intermediários e passa a se comunicar diretamente com o consumidor final. Desta forma, passa a ter mais controle de toda a jornada de compra.
Por exemplo, indústrias de eletrodomésticos, que antes vendiam apenas para grandes lojas e distribuidoras, hoje já possuem suas próprias lojas virtuais. A Avon também é um bom exemplo de Ecommerce D2C, já que passou a vender diretamente para seus clientes finais no ambiente online.
Aqui, com características semelhantes a um B2C, no que diz respeito à personalização e relacionamento, a importância dos canais de atendimento ganha ainda mais relevância. Afinal, a experiência do consumidor ao comprar diretamente da marca deve ser a melhor possível.
Qual a realidade do mercado de Ecommerce hoje?
Tendo fechado um faturamento de R$185 bilhões em 2023, segundo a ABCOMM, o setor tem crescido continuamente todos os anos. Isso demonstra que ainda existem muitas oportunidades para serem aproveitadas. No entanto, é necessário se manter atualizado frente às novas tecnologias, garantindo a máxima performance no Ecommerce.
O comportamento do consumidor também mudou ao longo do tempo. Com uma jornada de compra cada vez menos linear e com múltiplos pontos de contato, é importante aprimorar seus conhecimentos a respeito do mercado, do seu público e dos seus concorrentes.
Nesse sentido, o Ecommerce é cada vez um ambiente mais desafiador. Mas que recompensa com boas oportunidades aqueles que se dedicam.
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O que esperar para o futuro do Ecommerce?
A evolução do Ecommerce no Brasil (e no mundo) foi extremamente acelerada devido à pandemia de Covid-19. Isto porque a maioria dos comércios físicos não pôde operar e precisou migrar para o digital.
Além disso, com o aumento da demanda, diversos comércios eletrônicos se depararam com a necessidade de investimento no desenvolvimento de operações mais eficientes. Assim, o brasileiro acabou se acostumando ainda mais com a comodidade das compras online. Afinal, essa modalidade oferece mais variedade, além da possibilidade de comparar fornecedores e preços no conforto de casa.
Com isso, a expansão do setor teve sua continuidade no pós-pandemia, com expectativas positivas para os próximos anos. De acordo com pesquisas da eMarketer e Selia Fullcommerce, são esperados 59,6% de crescimento acumulado até 2027.
Nesse sentido, o ritmo de crescimento do comércio eletrônico já supera o do varejo de forma geral. E essa aceleração fortalece também a percepção de mudança de hábitos de consumo, com maior prioridade para o ambiente online. Mas, não para por aí: especialistas apontam que a participação do Ecommerce no varejo total vá de 11% em 2023 para 15% em 2027.
Já o m-commerce, modalidade de comércio online de celulares, conta com projeções ainda mais otimistas. Estima-se que o crescimento acumulado chegue a 70% em 2027. Além disso, a fatia representativa do m-commerce dentro do setor deverá passar de 60% para 64% entre 2023 e 2027.
A seguir, conheça as maiores tendências para o Ecommerce nos próximos anos:
- estímulos visuais, como fotos, vídeos e realidade virtual;
- personalização da experiência de compra;
- variedade nas opções de pagamento;
- atendimento automatizado;
- experiência omnichannel;
- práticas de ESG.
Como começar no Ecommerce?
Agora que você já sabe que o setor está em crescimento, deve estar se perguntando sobre o que é necessário para começar. E se você já tem uma operação online, talvez esteja precisando melhorar seus resultados.
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